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💙 Os cristais e seus poderes: Ágata 💙⠀
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É uma das pedras mais comuns, seu uso tonifica e fortalece o corpo e a mente dando uma sensação de força e coragem. É muito fácil de ser encontrada. Sua maior benfeitoria é ajudar a quebra de formas cristalizadas de nosso ser, liberando o nosso corpo e nossa personalidade do enrijecimento causado pela desesperança e descrença. Ela facilita a habilidade de discernir o que é verdadeiro, tornando mais aberta e acessível a novas ideias.⠀
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Para um bom resultado a Ágata deve ser colocada nos seguintes pontos: coração, plexo solar e fronte. Para cada ponto existe uma oração que deve ser repetida sete vezes. Mas atenção, se você for hipertenso, não é uma pedra recomendada, pois pode aumentar sua pressão.⠀
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Coração: Com a pedra na palma da mão, repouse-a em cima do peito e diga: “Esta Ágata emite vibrações que me auxiliam a me adaptar a novos pensamentos e ações.”⠀
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Plexo solar: Com a pedra na palma da mão, repouse-a próxima a cintura e diga: “Esta Ágata emite vibrações que me ajudam a quebrar meu sistema rígido e antiquado de crença.”⠀
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Fronte: Com a pedra na palma da mão repouse-a no centro da testa e diga: “Esta Ágata emite vibrações que me auxiliam a ter uma nova visão de mundo.”
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“O Horóscopo das Árvores” . É atribuído aos druidas – sacerdotes celtas que viveram nas regiões da Gália e da Irlanda durante a Idade Média que, além de realizar as funções sacerdotais, também se dedicavam aos estudos da magia, das propriedades curativas das plantas e dos corpos celestes.
Os celtas viam nas árvores não só a essência da vida, como também um recurso para prever o futuro. Curiosamente, este meio tão primitivo era considerado pelos druidas como o mais eficaz na hora de estabelecer um prognóstico sobre o destino de alguém. Ao observar todo o conjunto da árvore, desde suas raízes que se infiltram na terra até sua copa muito ou pouco frondosa, eles aconselhavam manter os olhos elevados, permanecer bem apoiado no solo e ter em conta que a natureza é tão previsível que após o tempo de queda das folhas vem outro de frio ou de neve, o que propicia o surgimento dos melhores brotos, justamente quando chega a época de fertilidade e da renovação da vida.
Desde o início dos tempos, os celtas mantinham uma relação vital com as árvores. Elas lhes proporcionavam em primeiro lugar lenha, sombra e alojamento para as aves que se convertiam em caça para alimentar o povo. Mas havia mais. A árvore reunia em si a ideia do cosmos, ao viver em contínua regeneração.
Para os druidas, era muito amplo o simbolismo da verticalidade contido na árvore: era a vida em completa evolução, numa ascensão permanente até o céu. Por outro lado, a árvore permitia estabelecer uma comunicação com os três níveis do cosmo: o subterrâneo – por suas raízes que se infiltram nas profundezas em busca de água -, o mundo da superfície da terra – por meio de seu tronco e galhos – e o mundo das alturas, por meio da copa e dos ramos superiores. Tudo sempre reunido na totalidade de seus elementos: a água que flui em seu interior, a terra que se integra em seu corpo pelas raízes, o ar que alimenta as folhas e o fogo que surge de sua fricção. Os celtas obtinham o fogo atritando habilmente os galhos, entre os quais colocavam folhas secas ou palha.
Ao observar que as raízes da árvore desapareciam por dentro do solo enquanto seus galhos se elevavam ao céu, os druidas passaram a considerá-la como um perfeito símbolo da relação entre o céu e a terra. Há simbolismo também nas próprias características das árvores: as folhas caducas e as folhas perenes simbolizariam os opostos: as árvores de folhas caducas representam os ciclos das mortes e renascimentos; enquanto as de folhas perenes representam a imortalidade da alma- assim, são duas manifestações diferentes de uma mesma identidade.
Acredita-se que os druidas, baseados na meticulosa observação das espécies que cresciam nas florestas, elaboraram um horóscopo especial, no qual cada árvore é associada a certas características da personalidade. Adaptado para o Hemisfério Sul, o oráculo traz árvores tropicais, como coqueiro e goiabeira. Carvalho, ipê, oliveira e jacarandá representam as pessoas que nasceram em datas especiais de mudança de estação.
Não dá para saber realmente a verdadeira origem (e veracidade) deste horóscopo, mas a vale a pena saber qual é a árvore da sua personalidade. Descubra qual é a sua!
CEDRO – 2 a 11 de janeiro e 5 a 14 de julho.
Os nativos de cedro gostam de ser o centro das atenções. São inteligentes, práticos, bons administradores e buscam sempre satisfazer suas necessidades, tanto afetivas quanto econômicas. No amor são racionais, não se iludem e procuram alguém que tenha boas perspectivas em todos os setores da vida.
QUARESMEIRA – 12 a 24 de janeiro e 15 a 25 de julho.
Charmosa e bonita sem fazer esforço, a quaresmeira é vaidosa e segura de seu poder de atração. Mas pode se tornar arrogante. De natureza intuitiva, seus nativos também sabem ser carinhosos com a pessoa que amam, especialmente se ela se mostra mesmo bem envolvida. Têm senso de humor e cultivam a harmonia em casa.
CIPRESTE – 25 de janeiro a 3 de fevereiro e 26 de julho a 4 de agosto.
Fortes e saudáveis, aqueles que têm o cipreste como símbolo costumam ser bons amigos e ótimos amantes. Gostam da vida no campo, de animais e crianças. São joviais e versáteis, do tipo que sempre topa os programas mais malucos. Nos relacionamentos afetivos, podem parecer um pouco infantis, mas são carinhosos e se mantêm fiéis.
AMOREIRA – 4 a 8 de fevereiro 1º a 14 de maio e 5 a 13 de agosto.
Os nativos de amoreira detestam pedir qualquer coisa aos outros. São orgulhosos e enfrentam tudo com postura digna. O traço negativo é que podem deixar o pessimismo atrapalhar sua vida. Analisam as circunstâncias, mas têm dificuldade em encontrar soluções para os problemas. Para serem felizes, precisam de coragem.
COQUEIRO – 9 a 18 de fevereiro e 14 a 23 de agosto.
É sempre agradável estar ao lado de alguém de coqueiro. Eles são confiantes, ágeis, bem-humorados, observadores e práticos. Lembram verdadeiros guerreiros, pois não se assustam com nada. Bonitos e resistentes, vivem o amor de maneira bem intensa, sem limites e dão o melhor de si em busca da felicidade e da alegria.
PINHEIRO – 19 a 28 de fevereiro e 24 de agosto a 2 de setembro.
Altivas, requintadas e elegantes, as pessoas de pinheiro em geral são marcantes e fortes. Enfrentam as dificuldades com fibra e garra e sempre acreditam que são capazes de vencer. Não se deixam abater e persistem em seus objetivos. Sabem tornar a vida confortável para si e para os outros. No amor, são entusiasmadas e dedicadas.
SALGUEIRO – 1º a 10 de março e 3 a 12 de setembro.
Ligado à lua e ao feminino. A beleza dos nativos de salgueiro vem de uma mistura inesperada de melancolia e sensualidade. Eles amam a natureza, são sociáveis e extrovertidos. Gostam de viajar, de descobrir novas idéias e influências. No amor, se expressam com romantismo, mas preferem não assumir compromissos rígidos.
EUCALIPTO – 11 a 20 de março e 13 a 22 de setembro.
As pessoas que nasceram sob o signo do eucalipto são criativas e dinâmicas, tanto que estão sempre envolvidas em projetos arrojados. Seu ponto forte é a inteligência. Embora pareçam calmas, têm uma vida interior bastante agitada, o que às vezes as torna meio contraditórias. Amam com intensidade e são muito possessivas.
MANACÁ – 11 a 20 de abril e 14 a 23 de outubro.
As pessoas de manacá têm apurado senso de justiça e revoltam-se diante de arbitrariedades. Por isso, podem enfrentar problemas e sofrer decepções antes de vencer. São fortes, esportivas e saudáveis. Sentimentalmente, preferem as relações mais seguras e sem conflitos. Magoam-se com facilidade e não gostam de ser contrariadas.
PAINEIRA – 21 a 30 de abril e 24 de outubro a 2 de novembro.
Caprichosas, as pessoas de paineira são um poço de contradição. Num momento podem estar alegres, de ótimo humor. Em outro, fecham a cara. São generosas e egoístas, ciumentas e desprendidas, tudo ao mesmo tempo. Só conseguem a felicidade ao encontrar o equilíbrio e são persistentes na busca do autoconhecimento.
MANGUEIRA – 15 a 24 de maio e 3 a 21 de novembro.
Os nativos de mangueira precisam de espaço, sol, ar fresco e muito carinho. São do tipo carente e vivem se queixando de solidão, mesmo quando estão cercados de amigos e admiradores. No amor, idealizam demais e acabam culpando os outros pelas próprias frustrações. O que lhes falta é pensar mais e colocar os pés no chão.
ACÁCIA - 25 de maio a 3 de junho e 22 de novembro a 1º de dezembro.
Alegres e um pouco irresponsáveis, as pessoas de acácia conquistam a todos com sua delicadeza e bom humor. São tão cativantes que ninguém consegue se irritar com elas, mesmo que cometam gafes e abusos. Não guardam mágoas, perdoam com facilidade e aceitam críticas. Também são bem ambiciosas e não admitem ser enganadas.
SERINGUEIRA – 4 a 13 de junho e 2 a 11 de dezembro.
Os nativos de seringueira sofrem por antecipação, são frágeis e se assustam com facilidade. Embora tenham valores excepcionais, não sabem exteriorizar os bons sentimentos. Muitas vezes passam a imagem de insensíveis. No amor, têm dificuldade para se entregar, mas depois que adquirem confiança fazem seus companheiros felizes.
FIGUEIRA – 14 a 20 de junho e 12 a 20 de dezembro.
Essas pessoas não passam despercebidas. São sensíveis, fortes, seguras e sensuais. Mas são um tanto egocêntricas e não sabem lidar com adversidades. Diante de situações muito complicadas, perdem a calma e ficam desorientadas. Como são inteligentes e independentes, devem aprender a usar melhor o próprio potencial.
IPÊ – 21 de junho.
Os nativos de ipê são calmos, persuasivos e sabem argumentar na defesa de suas idéias. Embora gostem de convencer os outros, não são do tipo que insiste – e deixam que o tempo se encarregue de mostrar que estavam certos. Se sua timidez e introspecção forem bem trabalhadas, a vida afetiva correrá de forma satisfatória e tranquila.
JACARANDÁ – 21 de dezembro.
Quem tem essa árvore como símbolo está sempre envolvido em uma aura de magia. São pessoas sofisticadas, vaidosas e imaginativas. No amor, preferem estar no comando, gostam de relações intensas e não dão a menor importância às convenções sociais. São generosas e sociáveis, mas nem sempre se entregam totalmente.
GOIABEIRA – 22 de junho a 4 de julho e 22 de dezembro a 1º de janeiro.
Expressivas e expansivas, as pessoas de goiabeira são românticas, sensuais e afetuosas. Vivem em função de amar e ser amadas. Sinceras e leais, elas nem sempre se sentem satisfeitas em seus relacionamentos. Detestam rotina em qualquer circunstância da vida e tendem a mudar de parceiro ao menor sinal de monotonia.
CARVALHO – 21 de março
Aqueles que nascem sob esse signo são fortes física e moralmente, daquele tipo que quebra, porém não enverga. Observadores, costumam ter o pé no chão, são inteligentes e vão direto ao ponto. No amor, podem ser volúveis, especialmente quando mais jovens, mas com o passar do tempo tendem a dar maior importância à fidelidade.
OLIVEIRA – 23 de setembro
De personalidade marcante, as pessoas de oliveira costumam ser atraentes e compreensivas. Prestam atenção a quem está à sua volta, mas não se intrometem na vida dos outros. Detestam violência. Preferem tirar as próprias conclusões. Para elas, a questão a ser trabalhada é o ciúme exagerado, só dominado com busca interior.
CAJUEIRO – 22 a 31 de março e 24 de setembro a 3 de outubro
Os nativos de cajueiro são sensíveis e afetivos, têm enorme capacidade de amar e de fazer sacrifícios para ajudar os outros. Ao redor deles sempre há uma atmosfera de magia, que fascina. Sutis e intuitivos, percebem as coisas no ar e detectam o que está para acontecer antes de todo mundo. São também generosos no amor.
BAMBU – 1º a 10 de abril e 4 a 13 de outubro
Capazes de ajudar os outros em quase todas as situações, aqueles que têm o bambu como símbolo mantêm boas relações com os mais variados tipos de pessoas. São amigáveis e sabem se respeitar. No amor, tudo corre muito bem desde que sejam correspondidos. Mas se tornam inflexíveis e vingativos se os seus sentimentos são desprezados.
"Quando dizemos EU TE AMO para um Povo em Pé, a energia das duas palavras entra na energia dele, vibra até as suas raízes e ressoam por toda a Natureza...
E quando a Natureza se sente AMADA, ela retribui esse amor com uma avalanche de BENÇÃOS para a sua vida... você estará sendo amado não somente por um Povo em Pé, que já é fantástico, mas sim por TODA a floresta!
Diga HOJE para uma árvore:
EU TE AMO, EU TE SINTO, EU TE HONRO POVO EM PÉ!"
Fontes: Jardim de Flores
Xamanismo - Caminho Nativo Ancestral
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Cristais nas Antigas Civilizações
A utilização das pedras e cristais para cura, proteção e diversas utilidades práticas, mágicas, energéticas e religiosas, são antigas e datam dos primórdios da humanidade. Pedras preciosas eram vistas como provindas dos céus e dos deuses, devido a suas incríveis cores e brilhos hipnóticos. Imagine o que você sentiria se num belo dia, numa caminhada na beira de um riacho de águas límpidas, encontrasse uma pedra vibrante, transparente e verde brilhante como uma fantástica esmeralda! É fácil pensar porque os antigos diziam que as pedras vieram dos Deuses!
Histórias e lendas antigas descritas por Platão, através de Timeus e Cristias, dizem que as antigas civilizações de Lemúria e Atlântida utilizavam energia derivada dos cristais na tecnologia e sistema de vida. Segundo essas fontes, o uso abusivo e errôneo deste poder levou a avançada civilização de Atlântida ao fim. Podemos ter uma noção deste fato imaginando o poder que temos hoje em dia com a atual tecnologia: celulares 3G imagem/som em tempo real em qualquer lugar do mundo, notebooks conectados via satélite, fibra ótica, aviões e armas controlados por computadores e energia nuclear (todas estas tecnologias foram criadas com princípios energéticos dos cristais); e no que poderia acontecer se estas tecnologias fossem empregadas somente para finalidades bélicas, egoístas e negativas. Talvez não fosse muito diferente da antiga lenda de Atlântida...
A Civilização Atlante, através dos cristais, canalizava e aproveitava a energia cósmica, além de empregá-la como sinais de luz que serviam como comunicador telepático para com seus antepassados universais. Eles também teriam usado o poder dos cristais para atender a vários objetivos físicos e práticos. Algumas fontes contam que cristais geravam energia para cidades inteiras. O abuso do conhecimento sagrado e o mau emprego do poder para fins egocêntricos, segundo estudiosos dessa civilização, foi um dos motivos da sua destruição. Atlântida foi destruída, mas o conhecimento não. Antigas tradições contam que antes da destruição total, sábios que não se corromperam, desejando preservar o conhecimento, mas temerosos da destruição dos registros escritos durante os cataclismos no planeta, programaram determinados cristais com as informações e os materializaram na terra para no momento certo retornarem, atraídos por indivíduos com condições de receber a sabedoria neles depositada (ver Cristais Arquivistas).
Após o fim de Atlântida os conhecimentos dos cristais recomeçaram misteriosamente e foram perpetuados no Egito, na América do Sul e no Tibete. Misteriosamente nesses lugares, hoje em dia, encontra-se a utilização tradicional de cristais e pedras na cura e na espiritualidade, além de serem locais onde são encontrados e extraídos cristais (budistas tibetanos dizem que tudo na natureza tem alma imortal, inclusive os cristais, e que a alma de cada ser reencarna – morre e renasce – sempre para evoluir, assim como nós). Sob o domínio desse conhecimento, no antigo Egito, foram construídas pirâmides baseando-se em teorias cristalinas seguindo o modelo dos grandes templos da Atlântida. A forma geométrica perfeita das pirâmides reproduz com exatidão as leis físicas dos cristais e canaliza energia de alta frequência para o planeta. Acredita-se que a grande pirâmide do Egito era originariamente encimada por um gigantesco cristal, que possibilitaria a atração para a terra e a utilização da força cósmica.
Egípcios utilizavam pedras e cristais para os mais variados fins, destacando-se a azurita, malaquita e lápis lazúli. Faraós forravam suas coroas com malaquita para governar com sabedoria. Usavam pedras no seu sistema de medicina para a cura dos mais diversos males. Utilizavam-nas para proteção, promover intuição, espiritualidade e em seus ritos mágico-religiosos; o escaravelho egípcio era esculpido em lápis lazúli. Em algumas tumbas não profanadas – como a do faraó Tutancâmon – foram encontradas fabulosas pedras preciosas de valores impossíveis de serem estipulados. Interessante dado do uso das pedras na civilização Egípcia é o da obsidiana como bisturi: os médicos egípcios executavam cirurgias muito especializadas utilizando afiadas lâminas de obsidiana, inclusive cirurgias crânio-cerebrais.
Escritos antigos gregos, romanos e indianos (como a ampla utilização das gemas na medicina Ayurvédica), mencionam o uso das pedras para a saúde, proteção e desenvolvimentos de certas virtudes. Soldados romanos utilizavam camafeus de ágata para proteção. Tratados astrológicos datados de 400 anos antes de Cristo, escritos em sânscrito, contêm detalhadas informações sobre a origem e poder das pedras e cristais.
Os sumérios, povo antigo culto e desenvolvido, possuíam uma medicina extremamente avançada, incluindo cirurgias delicadas, com medicamentos baseados em plantas e minerais extraídos de cristais e pedras.
Citamos a ampla utilização do jade pelos orientais, principalmente na tradicional medicina chinesa; antigamente as pontas das agulhas de acupuntura eram feitas de jade.
Destacamos a adoração das pedras pelas tribos Celtas e sacerdotes Druidas, os quais utilizavam a energia das pedras em rituais mágico-religiosos e sistema de espiritualidade, como forma de conexão com as deidades da natureza, a Terra e o universo, usando minerais e os poderes dos cristais para finalidades curativas, preditivas, mágicas e ritos espirituais.
Encontramos o uso corrente de cristais e pedras para os mais diversos fins entre civilizações e povos milenares como os Maias, Astecas, Incas, nativos Siberianos e Africanos, Nativos Norte e Sul-Americanos, entre outros. A maior parte das informações atuais sobre a utilização espiritual e curativa dos cristais e pedras vem dos nativos indígenas das diversas regiões da Terra. São povos que aprenderam a viver em harmonia com a natureza durante milênios, em equilíbrio com o meio ambiente, utilizando com sabedoria os recursos da terra como base para sua vida, medicina, cultura e espiritualidade. Para o curandeiro aborígene australiano, o cristal de quartzo é luz solidificada, a fonte de seu poder de cura e a principal ferramenta de seu ofício de curandeiro do corpo e do espírito. Para os índios Cherokees o cristal é o “avô do mundo”, representa sua ancestralidade espiritual.
No Brasil, diversas tribos indígenas se referem ao uso de pedras e cristais para distintos usos práticos ou religiosos; podemos citar, dentre várias, os índios Guaranis, os Xinguanos, Xavantes e os Charruas do sul do país. Estes últimos coletavam cristais de diversas cores, principalmente quartzo, e os utilizavam em disposições curativas sobre o corpo, para despertar qualidades psíquicas e espirituais. Os Índios Tucanos da Amazônia contam que foi sentado num banco sagrado de quartzo que o Avô do Universo decidiu criar o homem.
Os Naguais, xamãs indígenas Mexicanos, com conhecimentos milenares, buscavam cristais de quartzo nas montanhas, os retiravam brutos de suas matrizes e depois os poliam e utilizavam-nos em técnicas avançadas de manipulação da consciência e sonho; também utilizavam a obsidiana, encontrada naturalmente nas montanhas de lava do México.
Curandeiros indígenas do passado e modernos coletam seus cristais e pedras diretamente na natureza, nos rios, montanhas e desertos, e os utilizam para diagnóstico e tratamento de enfermidades, bem como em cerimônias e ritos sagrados, que em algumas tribos têm milhares de anos de tradição. Alguns xamãs sonhavam com o local na natureza onde estavam suas pedras curativas e posteriormente as encontravam. Para os índios tradicionais, os cristais são seres sagrados, detentores dos registros da Mãe Terra; algumas peças especialmente grandes e límpidas são chamadas de “cristais de visão ou cristais que vêem”: neles o ancião veria o novo caminho a ser tomado ou o destino de toda a tribo. O xamã especializado na cura pelas pedras, o “xamã da pedra”, tem a capacidade de diagnosticar e tratar doenças utilizando minerais, pedras e cristais. Há um belo conto indígena que diz que o criador, vendo a escuridão da noite, pegou um cristal de quartzo e, despedaçando-o em milhares de pedaços, jogou-os no universo, criando assim as estrelas.
livro: CRISTAIS OS MESTRES DA LUZ de Fabrízio Ranzolin
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Cristais e pedras têm poderes místicos: eles filtram as energias negativas e as neutralizam, melhorando o astral das pessoas e do ambiente. Existem muitos tipos de cristais e pedras, com diferentes propriedades. Por isso, é importante achar aquele que mais se adapta às suas necessidades e mantê-lo sempre por perto. Você pode usá-lo como pingente, amuleto ou na decoração de sua casa.
Curiosidade sobre os cristais e pedras:
Há uma diferença entre cristais e pedras. Os cristais possuem uma estrutura particular, diferenciando-se assim dos demais minerais. Essa estrutura resulta em um elemento transparente e com alto grau de dureza, por isso os cristais têm poderes que outras pedras não possuem.
Já as pedras que possuem uma aparência atraente e são resistentes, classificam-se como gemas. As gemas podem ser minerais ou orgânicas (como no caso de pérolas) e podem ser criadas artificialmente pelo homem, mas assim como os cristais, possuem uma energização especial.
Há também as pedras finas (ou semipreciosas), que são gemas transparentes não pertencentes ao grupo das pedras preciosas. E as pedras preciosas, que são gemas transparentes e raras.
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